SUSTENTABILIDADE NA RESTAURAÇÃO reuniu Patrícia Araújo, CEO da Biosphere Responsible Tourism Portugal, Helena Real – Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição, e o Chef Diogo Rocha, do Restaurante Mesa de Lemos, no painel que começou por abordar os critérios ESG (Environmental, Social e Governance).
Tidos como os três eixos fundamentais de análise do investimento sustentável e responsável de qualquer empresa, a restauração não é exceção. No entanto, é reconhecida a necessidade de ajustar os critérios ESG para que seja possível a adesão por estas empresas. A título de exemplo, abordou-se o Programa Turismo 360º, verdadeiramente importante para o setor, mas que também precisa de mais simplificação para envolver as empresas de restauração.
Apesar de a sustentabilidade ser uma temática amplamente debatida, e há vários anos, há que quebrar o mito de que não é uma “mera” imposição social, mas que as práticas sustentáveis trazem efetivo retorno económico às empresas. Assim, a sensibilização terá de ser contínua, pelo que é necessário continuar a capacitar os profissionais para o tema da sustentabilidade.
Num debate que se centrou na restauração, a sustentabilidade alimentar esteve na calha, concluindo-se que a aposta no controlo do desperdício alimentar e a aquisição de produtos de proximidade e da época são os pontos fundamentais.