Nas últimas semanas, a AHRESP tem recebido relatos de empresas de alojamento turístico e de restauração que enfrentam falhas graves nos serviços de comunicações fixas e móveis. Sem acesso a redes estáveis, estas empresas ficam impossibilitadas de processar reservas, realizar pagamentos, manter contacto com clientes e fornecedores ou mesmo garantir condições básicas de segurança. Em alguns casos, a situação obrigou ao encerramento de estabelecimentos, com consequências dramáticas para a sua sustentabilidade, para os postos de trabalho e para a imagem de Portugal enquanto destino turístico.
Perante este cenário, a AHRESP dirigiu uma comunicação formal aos presidentes da MEO, Vodafone e NOS, apelando à maior urgência na reposição dos serviços de telecomunicações nas zonas afetadas, que também incluem territórios não afetados pelos incêndios.
A associação reafirmou ainda a sua disponibilidade para colaborar com as operadoras, de forma a facilitar soluções rápidas e eficazes, assegurando que as empresas possam retomar a normalidade no mais curto espaço de tempo possível.
Na sequência desta intervenção da AHRESP, a MEO já confirmou a reposição progressiva dos serviços de comunicações nos concelhos afetados, sempre que reunidas as condições de segurança. A empresa sublinhou o esforço contínuo para garantir a continuidade das comunicações e manifestou total disponibilidade para colaborar com a AHRESP na sinalização de situações prioritárias, de forma a assegurar respostas rápidas e eficazes às necessidades das empresas e comunidades atingidas.
Esta é mais uma frente onde se revela crucial a articulação entre setor privado, entidades públicas e empresas prestadoras de serviços essenciais, para que, mesmo em momentos de catástrofe, se consiga manter as ferramentas básicas de operação e segurança.