HOTREC pede preços de energia acessíveis para manter as empresas do turismo de portas abertas

Out 6, 2022

A HOTREC - Associação Europeia de Hotéis, Restaurantes e Cafés na Europa apela em Comunicado aos ministros do Conselho da Energia para reduzirem os preços da energia e “salvarem milhares de empresas do turismo da falência”

“O setor da hospitalidade contribui fortemente para a economia da União europeia, representando 2 milhões de empresas (90% das quais sendo microempresas) e empregando 12 milhões de pessoas. Apesar deste historial, o setor tem vindo a enfrentar ultimamente numerosos desafios, nomeadamente os preços elevados dos alimentos; escassez de mão-de-obra; níveis de inflação elevados, enquanto ainda se encontra em recuperação após a pandemia de covid-19. As empresas do setor relatam um aumento no preço de consumo de energia entre 200%-600%”, pode ler-se no comunicado da HOTREC, de 28 de setembro, que refere que “o setor depende fortemente da energia (por exemplo, aquecimento e refrigeração) para proporcionar aos clientes o serviço que esperam”.

Nesse sentido, a associação alerta que muitas empresas estão a falir e outras estão a analisar criteriosamente o seu modelo de negócios para decidirem se podem permanecer abertas ou se devem fechar.

A HOTREC congratula-se com a proposta da Comissão de Regulamento do Conselho, proposta a 12 de setembro, uma vez que considera a situação “de extrema gravidade” e apela aos Estados-Membros para a sua aprovação urgente. “Os preços da energia precisam de ser reduzidos e as empresas precisam de ter acesso à energia para sobreviver”, defende a HOTREC.

Além disso, o setor “solicita ao Conselho que tenha em consideração que 2020 e 2021 não devem ser incluídos no período de referência do regulamento, uma vez que a maioria das empresas do turismo estiveram completamente fechadas durante longos períodos na pandemia”. Pelo contrário, “a HOTREC pede que o período de referência abranja a média dos três anos de maior consumo dos últimos cinco anos”.

A associação europeia pede ainda às empresas práticas de eficiência energética “que poupem energia tanto quanto possível e acompanhem a transição para as energias renováveis,mas tendo em mente que as empresas precisam de preços acessíveis de energia e alimentos para funcionarem”, conclui a associação

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