Neste espaço único, o visitante encontra o país em movimento: a lã da Serra da Estrela transforma-se em tapetes de Arraiolos, a filigrana é trabalhada ao vivo e as 26 artes certificadas nacionais ganham palco e propósito. Quatro marcas emblemáticas — Confeitaria Peixinho, Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa e Joalharia do Carmo — abrem portas lado a lado, mostrando como o comércio, o turismo e a cultura podem coexistir em perfeita harmonia. O grupo recupera não apenas edifícios, mas memórias, saberes e identidades.
O percurso do grupo é, por si só, um exemplo inspirador de valorização do património material e imaterial português e um verdadeiro roteiro pela alma de Portugal. Tudo começou há mais de três décadas, em Seia, com a criação da Fábrica do Pão e do emblemático Museu do Pão — um projeto pioneiro que transformou uma tradição ancestral em experiência cultural e turística. A esse marco, seguiram-se o Museu da Cerveja e a criação do pastel de bacalhau com Queijo Serra da Estrela DOP, símbolo da reinvenção do património gastronómico português.
Com marcas como a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, a Comur – Fábrica das Conservas da Murtosa e o Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, o grupo elevou produtos populares a ícones de identidade nacional, conquistando também o público internacional com a primeira loja em Nova Iorque, inaugurada em 2023. A incorporação de casas históricas como a Confeitaria Peixinho (Ovos Moles de Aveiro), a Casa Pereira da Conceição, a Joalharia do Carmo e A Brasileira do Chiado reforçou a missão de preservar o que o país tem de mais autêntico — saberes, sabores e histórias que definem a nossa cultura. E nem o campo ficou esquecido: a quinta na Serra da Estrela, com rebanho próprio e produção artesanal de Queijo DOP, simboliza o regresso às origens e a valorização da terra.
Cada marca resgata uma parte da memória coletiva nacional, transformando-a em experiências que unem autenticidade, estética e propósito.
E todo este investimento mostra que o turismo e o comércio tradicional podem caminhar juntos, criando valor económico sem perder autenticidade. O Valor do Tempo é um exemplo notável de como a inovação pode nascer do respeito pelas origens — uma inspiração para todos os que acreditam que o futuro do turismo português está também na preservação do que nos torna únicos.
A AHRESP saúda esta aposta, que honra o melhor de Portugal: o talento, o engenho e o tempo — que aqui, de facto, tem valor.






