A Associação recorda que “os aumentos excessivos nos custos de produção, na energia e nas matérias-primas (sobretudo alimentares), bem como a evolução das taxas de juro reduzem drasticamente as margens das empresas, ao ponto de colocar em risco a sua sustentabilidade e a manutenção dos seus postos de trabalho, antevendo-se que este cenário se agrave já a partir do próximo mês de outubro”. “O plano extraordinário de apoio às empresas apresentado recentemente pelo Governo embora com algumas medidas positivas não pode deixar, também, de ser orientado para estas atividades que, como se reconhece, têm um peso e um papel fundamental na recuperação que se quer para a nossa economia, sendo por isso necessárias medidas urgentes e robustas para apoiar as tesourarias das empresas”, sublinha Ana Jacinto.
A AHRESP alerta ainda que “continuidade desta conjuntura inflacionista e a subida das taxas de juro seguramente irão também comprometer o poder de compra dos consumidores, com impacto direto, e imediato, nas receitas destas empresas”.
“A AHRESP acredita que o Governo reconhece a vital importância do Canal HORECA para a recuperação da economia portuguesa, com a correspondente e necessária aplicação de medidas específicas para as nossas empresas, nomeadamente ao nível da redução da carga fiscal, pois só desta forma será possível garantir a continuidade dos negócios e dos seus postos de trabalho”.