A escassez e o aumento acentuado dos preços de matérias-primas e de alguns bens intermédios a nível internacional, bem como a subida dos custos de transporte, traduziram-se num aumento dos preços das importações portuguesas no passado recente. Este tipo de choque cria pressões ao longo do processo produtivo e de distribuição e reflete-se nos preços na produção e no consumidor. Em 2021, o Banco de Portugal estima que os choques no preço do petróleo e no deflator de importações não energéticas terão contribuído em cerca de 0,6 pontos percentuais para o aumento de 0,9% do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC).