“O talento é um recurso escasso.” Esta é uma afirmação que ecoou no European Digital Summit, promovido pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), e que serviu de mote para o contributo regular de opinião, no Publituris, da secretária-geral da AHRESP. Ana Jacinto sublinha que “no Turismo, sentimos isso todos os dias. Somos uma atividade vibrante, criativa e essencial à economia, mas continuamos a enfrentar grandes desafios na retenção de talento e na capacidade de inovar”.
A secretária-geral da AHRESP elenca os principais entraves à competitividade, partilhados pelo Turismo e pelo setor tecnológico: a escassez de investimento e a fraca cultura de risco; a ausência de um verdadeiro mercado de capitais, que impede startups e pequenas empresas de “captar fundos de forma autónoma”, com o peso do crédito e da burocracia a “sufocar a ousadia em Portugal”; e a necessidade de reforçar a educação e o espírito empreendedor.
O associativismo é, no seu âmago, a levedura invisível que faz o país crescer
É neste contexto de constrangimentos que o associativismo pode ser a grande força transformadora: “As associações empresariais, como a AHRESP, unem, representam e capacitam, transformando a vontade de mudar em ação coletiva. A inovação não floresce no isolamento – precisa de comunidade, de partilha e de uma visão comum”, salienta Ana Jacinto.
“O associativismo é essa energia silenciosa que faz o país crescer, alimentando o espírito empreendedor e fortalecendo os pilares de um Turismo mais resiliente, inclusivo e preparado para o futuro”, conclui a secretária-geral da AHRESP.
Nota: o artigo de opinião de Ana Jacinto pode ser lido na íntegra na edição atual do Publituris






