Lisboa a Reutilizar | AHRESP marca presença no arranque da Fase I do Projeto de Recolha Reutilizável em Lisboa

Jun 27, 2025

Para reduzir o uso de copos descartáveis e promover a economia circular, Lisboa avança com um sistema inovador de copos reutilizáveis com recolha automatizada. A iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa, a AHRESP e a TOMRA, responsável pela tecnologia de recolha

Rui Cordeiro, vereador da Higiene Urbana, da Câmara Municipal de Lisboa, Diogo Moura, vereador da Economia e Inovação, da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moura, presidente da AHRESP e Rui Quadrado da TOMRA Reuse

© Fotografia e vídeo: getSMART (Cláudia Araújo e Cátia Esteves)

Lisboa deu um passo significativo rumo à sustentabilidade: a cidade torna-se a primeira capital europeia a adotar um sistema de copos reutilizáveis com recolha automatizada e modelo de depósito e devolução. O projeto, desenvolvido em parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a AHRESP e a TOMRA, visa transformar hábitos de consumo e reduzir o impacto ambiental associado ao uso de copos descartáveis.

Os consumidores recebem as suas bebidas em copos reutilizáveis, mediante o pagamento de um depósito que é totalmente reembolsado no momento da devolução, bastando encostar o cartão ou telemóvel na máquina.

A fase I do projeto arrancou oficialmente esta quinta-feira, dia 26 de junho, no Quiosque da Praça do Príncipe Real, com uma cerimónia de inauguração da primeira máquina de recolha. O momento contou com a presença dos vereadores da CML, Rui Cordeiro e Diogo Moura, do presidente da AHRESP, Carlos Moura, e de Rui Quadrado, da TOMRA Reuse.

Durante o evento de apresentação da primeira fase, Carlos Moura, presidente da AHRESP, sublinhou o envolvimento ativo desde o início do processo, recordando o momento em que a proposta de proibição dos copos descartáveis foi apresentada à AHRESP:

“Quando nos disseram que os copos de plástico iam ser proibidos em Lisboa, a nossa posição foi clara: não nos opomos por princípio, mas queremos fazer parte da solução. E foi exatamente isso que aconteceu. Esta iniciativa resulta de um esforço conjunto entre três entidades: a Câmara Municipal de Lisboa, a AHRESP, que se disponibilizou desde o início, e a TOMRA, que assegura a tecnologia, os copos e o sistema de reembolso.”

Reconhecendo os desafios logísticos e económicos associados à implementação, Carlos Moura foi pragmático, mas otimista: “É preciso termos mais máquinas e sabemos que o custo é um fator. Quem investe, naturalmente, espera algum retorno. Mas no fim, todos beneficiamos. Ganhamos ambiente, ganhamos cidade, ganhamos futuro. Estamos a proteger Lisboa. Estamos no bom caminho.”

Assista à entrevista completa ao presidente da AHRESP, Carlos Moura:

 

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