Entrevista de Ana Jacinto à TSF, no programa “Negócios em Português” ⤵️
A secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, manifestou à rádio TSF que a proposta de Orçamento do Estado para 2026 “fica muito aquém daquilo que era esperado, desejado e necessário” para os setores da restauração e do alojamento turístico.
Apesar de reconhecer “sinais positivos” na redução da carga fiscal, Ana Jacinto sublinha que o Governo “deveria ter sido muito mais ambicioso”. “As empresas estão extremamente sufocadas e asfixiadas. Sem medidas estruturais, muitas não terão capacidade para manter as portas abertas”, alertou.
Ana Jacinto recorda que a AHRESP apresentou 30 propostas durante a preparação do OE2026. A verdade é que os números positivos do crescimento do turismo não têm um eco uniforme. O tecido empresarial dos setores representados pela AHRESP é, maioritariamente, constituído por microempresas ainda afetadas por empréstimos contraídos na pandemia, pela inflação (sobretudo a alimentar) e pelo aumento dos custos salariais.
Não queremos que o Estado ande a subsidiar empresas: queremos é ter condições para que as empresas possam produzir riqueza e redistribuí-la.
Entre as medidas que deveriam ter sido acolhidas, a associação destaca a uniformização do IVA à taxa intermédia para todas as bebidas, a redução da carga fiscal e contributiva, a criação de um prémio de valorização salarial, que possa contribuir para o aumento do salário médio, e a isenção de IRS e TSU no apoio às rendas para alojamento de trabalhadores. A secretária-geral espera “que estas matérias ainda venham a ser incluídas, porque as empresas precisam urgentemente destas medidas.”






