De acordo com o relatório Taxation trends in the European Union, publicado pela Comissão Europeia, em 2021 apenas oito Estados-Membros registaram uma diminuição homóloga da carga fiscal para os solteiros em baixos rendimentos.
Na última década, Portugal foi o Estado-Membro com maior aumento homólogo da carga fiscal (+7 p.p.).
A AHRESP tem alertado em múltiplas ocasiões que a carga fiscal que incide sobre o trabalho reduz em grande medida a competitividade dos salários dos portugueses, o que dificulta a capacidade de captação e retenção de talento nos nossos setores de atividade.
É, por isso, essencial que o objetivo público de crescimento salarial até 2026 resulte da combinação de dois fatores: aumento da produtividade e redução da carga fiscal sobre os rendimentos de trabalho.