O país não deve ter pruridos em assumir que precisa da imigração para se desenvolver, mas uma imigração que seja organizada e com garantias de condições dignas, de trabalho e de vida
“[…] Depois de anos e anos a bater-se na mesma tecla, e a apontarem-se caminhos que pudessem minimizar este problema, entre eles o recurso à imigração, parece que, finalmente, o poder público começa a dar sinais de alguma preocupação para com o tema, e a olhar com outros olhos para a política pública relacionada com esta matéria.
Na verdade, quando há vontade, é possível agilizar procedimentos e fazer acontecer, desde que os objetivos que se querem atingir sejam meritórios. E este, da falta de trabalhadores, está a tornar-se cada vez mais grave e mais urgente, especialmente para a Atividade Turística, como já foi reconhecido pela tutela, que estimou a falta na ordem dos 45 mil a 50 mil trabalhadores, que são números verdadeiramente alarmantes.
Apesar de Portugal se posicionar no topo dos países com melhores políticas de integração de migrantes segundo o Índice de Políticas de Integração de Migrantes (MIPEX) 2020, considero que, ao nível dos processos e procedimentos relativos a contratação de trabalhadores, temos ainda muito que evoluir. […]”
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