Dormidas ultrapassam os níveis de 2019 em todas as regiões, exceto no Algarve
De acordo com os dados do INE recentemente publicados, o setor do alojamento turístico registou 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas em julho de 2022, representando aumentos de 6,3% e 4,8% face a julho de 2019, respetivamente.
Em julho, o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas (+15,8% face a julho 2019) e os mercados externos totalizaram 5,7 milhões (registando o mesmo nível de julho 2019). Os proveitos totais aumentaram 27% face a 2019, atingindo o valor de 682,1 milhões de euros.
No acumulado de janeiro a julho de 2022, as dormidas decresceram 4,4% face ao período homólogo de 2019, resultado da diminuição das dormidas de não residentes (-9,4%), já que as de residentes cresceram 7,8%.
Desembarque médio diário de passageiros muito próximo dos níveis de 2019
Segundo as estatísticas rápidas do transporte aéreo, publicadas pelo INE, em julho de 2022 nos aeroportos nacionais movimentaram-se 6,2 milhões de passageiros (-1,5% face a julho de 2019). Em julho de 2022, registou-se o desembarque médio diário de 104,3 mil passageiros nos aeroportos nacionais, aproximando-se do valor alcançado em julho de 2019 (105,5 mil). Entre janeiro e julho de 2022, o número de passageiros aumentou 269,1% face ao período homólogo de 2021 (-10,7% face a igual período de 2019).
Em julho 2022, a taxa de desemprego situou-se em 5,9%
A taxa de desemprego situou-se em 5,9% em julho 2022, valor ligeiramente inferior ao do mês precedente em 0,1 pontos percentuais (p.p.) e ao de julho de 2021 em 0,7 p.p.. Assim, a população desempregada que se situava no valor de 306,2 mil diminuiu em julho 2022 face ao mês anterior (1,1%) e a julho de 2021 (10,2%) tendo, contudo, aumentado 0,6% relativamente a abril de 2022.
Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) ascendeu a 214,5 mil milhões de euros
Segundo anunciado pelo INE, o Produto Interno Bruto (PIB) teve um crescimento nominal de 7,0% em 2021, depois da forte contração (-6,5%) registada em 2020, consequência dos efeitos da pandemia COVID-19. Todas as grandes componentes da despesa aumentaram significativamente em 2021, destacando-se o crescimento em volume das Exportações de Bens e Serviços que atingiu 13,5%.
Saldo externo da economia diminuiu para -0,8% do PIB, no 2º Trimestre de 2022
De acordo com os últimos dados divulgados pelo INE, a economia portuguesa registou um agravamento da necessidade de financiamento no 2º trimestre de 2022, que passou de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no 1º trimestre de 2022 para 0,8%. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram, respetivamente, 2,7% e 2,3% (crescimentos em cadeia de 2,9% e 2,8% no trimestre anterior). Esta redução do saldo externo da economia reflete a diminuição dos saldos de todos os setores internos, com exceção das Administrações Públicas (AP).
O Rendimento Bruto Disponível (RBD) das Famílias aumentou 1,2% face ao trimestre anterior, verificando-se crescimentos de 1,9% e 1,4% das remunerações e do Valor Acrescentado Bruto (VAB). Também a despesa de consumo final aumentou 2,7% (4,0% no trimestre anterior).
O saldo das Administrações Públicas (AP) atingiu -2,9% do PIB em 2021 (-5,8% em 2020)
O INE envia ao Eurostat, até ao final do mês corrente, a segunda notificação de 2022 relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos (PDE). De acordo com os resultados provisórios obtidos neste exercício, o saldo das Administrações Públicas (AP) atingiu -6 215,5 milhões de euros em 2021. A dívida bruta das AP terá diminuído para 125,5% do PIB em 2021 (134,9% no ano anterior).