O tráfego de passageiros na actual rede de aeroportos europeus subiu +247% no 1º semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado – o que resultou na movimentação de mais de 660 milhões de passageiros nos aeroportos deste continente.
O aumento foi predominantemente impulsionado pelo tráfego internacional (+381,2%) em vez do tráfego doméstico (+88,5%). Foi também muito concentrado no segundo trimestre (+245,9%) – após a flexibilização, a partir de Março, das restrições relacionadas com a Ómicron para viagens dentro da Europa, bem como em relação a um número crescente de procura por parte de outros mercados externos.
Os aeroportos no mercado UE+1 (Reino Unido) registaram de longe o maior aumento no tráfego de passageiros resultando no aumento do seu volume de passageiros para 635 milhões, em comparação com os 140 milhões do ano passado. Dentro deste bloco, os aeroportos da Irlanda (+1125%), Reino Unido (+833%), Eslováquia (+842,2%), Hungria (+784,8%) e Dinamarca (+611,8%) registaram todos aumentos significativos.
Entretanto, houve um crescimento mais moderado, embora ainda assim significativo, do tráfego de passageiros nos aeroportos do resto da Europa, durante o primeiro semestre do ano, de +58,3%.
Isto reflecte o facto destes mercados terem sido geralmente sujeitos a restrições menos rigorosas, tanto a nível local como de viagens durante a pandemia e terem começado a recuperar mais cedo em comparação com o mercado da UE. Este foi nomeadamente o caso dos aeroportos na Turquia (+96,3%), mas também em mercados mais pequenos como a Arménia (+75,6%) e o Cazaquistão (+11,5%) – sendo os aeroportos de Israel (+328,9%) uma excepção seguindo uma dinâmica semelhante à dos aeroportos da UE. O desempenho do mercado não Comunitário reflecte também o impacto da guerra sobre os aeroportos ucranianos – com as sanções internacionais a pesarem sobre os aeroportos da Rússia (-3,6%) e da Bielorrússia (-16,7%).
Fonte: CTP
