Nas últimas semanas, a AHRESP tem recebido múltiplos relatos de empresas de alojamento turístico e de restauração que enfrentam falhas graves nos serviços de comunicações fixas e móveis. Sem acesso a redes estáveis, estas empresas ficam impossibilitadas de processar reservas, realizar pagamentos, manter contacto com clientes e fornecedores, ou mesmo garantir condições básicas de segurança. Em alguns casos, a situação obrigou já ao encerramento de estabelecimentos, com consequências dramáticas para a sua sustentabilidade, para os postos de trabalho e para a imagem de Portugal enquanto destino turístico.
Perante este cenário, a AHRESP dirigiu uma comunicação formal aos presidentes da MEO, Vodafone e NOS, apelando à maior urgência na reposição dos serviços de telecomunicações nas zonas afetadas, que também incluem territórios não afetados pelos incêndios.
“As nossas empresas dependem de uma rede de comunicações estável e segura para operar. Não podemos permitir que, além dos incêndios, seja também a ausência de meios tecnológicos a pôr em risco negócios, empregos e segurança”, sublinha Carlos Moura, presidente da AHRESP.
A associação reafirma ainda a sua disponibilidade para colaborar com as operadoras, de forma a facilitar soluções rápidas e eficazes, assegurando que as empresas possam retomar a normalidade no mais curto espaço de tempo possível.
Esta é mais uma frente onde se revela crucial a articulação entre setor privado, entidades públicas e empresas prestadoras de serviços essenciais, para que, mesmo em momentos de catástrofe, se consiga manter as ferramentas básicas de operação e segurança.