“Não nos podemos esquecer do que vivemos, viemos de dois anos difíceis, as empresas ainda não recuperaram. E, como tal, obviamente que conjuntura não é nada favorável a aplicar as medidas que têm vindo a público, como a redução de horários ou a redução de funcionamento dos estabelecimentos”, e acrescentou, “isso para nós é completamente inviável. Aliás, tivemos essa experiência durante a pandemia e viu-se no que deu, não estamos em condições para tomar medidas desse tipo”.
“Estamos a ser desafiados por uma série de contingências que não ajudam a rentabilidade” reduzidas e vamos ver o que vai acontecer depois do verão”, disse ainda, e não tem dúvida que a redução de horários nesta altura que “seria catastrófico”.
“Para já, a AHRESP ainda não foi chamada ao Governo para apresentar propostas para reduzir o consumo de energia, apesar de estar disponível para responder a esse apelo. Mas volta a deixar o recado: “Não é a reduzir os nossos horários de funcionamento que ajudamos o país a poupar energia porque criamos outro tipo de problemas, outro tipo de constrangimentos e não nos podemos esquecer que estamos numa conjuntura difícil” E acrescenta: “É inegável o aumento do turismo, é inegável que estamos num momento positivo, mas também contamos com algumas adversidades e com uns desafios enormes que não nos permitem crescer aquilo que devíamos estar a crescer e depois acaba o verão e lá vêm os constrangimentos da sazonalidade e as dificuldades das empresas em se aguentarem porque não tiveram a tesouraria suficiente porque as margens estão muito esmagadas e muito reduzidas”.
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