Na sua análise à proposta apresentada pelo Governo a 9 de outubro, a secretária-geral considera que o OE2026 “poderia ser mais ambicioso, estando aquém das necessidades da economia real, por não responder aos principais desafios das empresas.” Assim, a associação considera fundamental que o debate parlamentar seja construtivo e orientado para soluções, permitindo melhorar o documento e integrar mais propostas da AHRESP na altura da discussão na especialidade.
Medidas fundamentais
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- A reposição da taxa intermédia de IVA para todas as bebidas, uma medida considerada essencial para eliminar distorções e injustiças, além de ser uma questão de coerência e de competitividade.
- O alargamento da revisão em baixa dos escalões de IRS, que, tal como foi proposto pelo Governo, até poderá proporcionar um ligeiro alívio na carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, mas é insuficiente para promover a valorização salarial.
- A criação de um Prémio de Valorização Salarial, que permitiria às empresas aumentar salários acima dos mínimos obrigatórios, com isenção de TSU. A AHRESP frisou que esta seria uma forma de contribuir para o aumento do salário médio, e não apenas do salário mínimo, sendo essencial para valorizar os trabalhadores.
- A isenção de IRS e TSU nos apoios concedidos pelas empresas aos trabalhadores para pagamento de rendas em alojamentos que não são propriedade do empresário. A AHRESP considera que se trata de um fator crítico para atrair e reter talento.






