De acordo com os últimos dados da atividade turística publicadospelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no conjunto dos primeiros dois meses de 2023, as dormidas totais ascenderam a mais de 7,5 milhões, um crescimento de 52,9% face a 2022 (+27,2% nos residentes e 70,6% nos não residentes) e 6,1% face ao acumulado a fevereiro de 2020, numa altura em que ainda não existia qualquer influência da pandemia covid-19.
Por sua vez, os proveitos totais do alojamento turístico também aumentaram de forma expressiva, alcançando o valor de 456,7 milhões de euros nos primeiros dois meses do ano, representando um crescimento de 75,6% face a 2022 e 23,7% comparando com igual período de 2020.
Por regiões, neste início de ano, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou a maior quota de mercado de proveitos totais, representando 37,6% do total, seguindo-se a região Norte com 16,5%, a Região Autónoma da Madeira com 16,2% e a região do Algarve que representou 14,2% dos proveitos totais.
Estes dados do INE mostram, consequentemente, uma evolução positiva dos proveitos totais entre os três segmentos de alojamento, com destaque para as unidades de turismo no espaço rural com os maiores crescimentos registados no início deste ano face a igual período de 2020 (+57,6%), seguidas pelas unidades de alojamento local (+48,7%) e pela hotelaria (+20,7%).
Factos que demonstram uma tendência de recuperação e crescimento da atividade turística, especialmente num período do ano tradicionalmente mais vulnerável, por se tratar de época baixa.