Leia o texto completo aqui
(…) Os turistas continuam a chegar e os agentes económicos tentam corresponder à procura com a qualidade que nos caracteriza. Mas há vida para além da época alta. E, se hoje se registam picos de consumo, dentro de pouco tempo a mudança pode ser drástica. Com as taxas de juro a subir, a inflação em níveis que há muito não se viam, uma crise energética sem precedentes e a guerra na Europa, que não se sabe quando vai acabar, os custos das empresas aumentam e as margens reduzem-se. Se a isto juntarmos a previsível perda de poder de compra dos consumidores e o aumento dos custos de financiamento, o resultado é certo: não vai haver investimento ou criação de emprego e a recuperação económica e níveis de crescimento sairão prejudicados.
(…) Portugal é um destino que continua muito valorizado, e há que saber tirar proveito disso. Temos todas as condições para que o Turismo continue a ser o “culpado” pelo desenvolvimento económico do país, mas para isso são essenciais medidas que apoiem as empresas.