Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, na CNN: “Não se trata de desemprego, mas sim do desvio de milhares de trabalhadores para outras atividades económicas, como consequência da pandemia covid-19”, pois durante dois anos “houve inúmeras restrições à atividade, com dois períodos de encerramento obrigatório, criando incertezas quanto à estabilidade do emprego, e das especificidades de trabalho intrínsecas ao setor da restauração e similares”, ou seja, os horários de funcionamento repartidos entre almoço e jantar, o trabalho à noite e aos fins de semana, argumenta.
Ana Jacinto cita ainda a análise recente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC na sigla em inglês), que aponta que “50 mil postos de trabalho podem ficar por preencher no setor de viagens e turismo em Portugal se não forem tomadas medidas urgentes”.