Congresso AHRESP | Sessão Paralela 1: Coimbra tem cada vez mais encanto para o Turismo?

Out 20, 2022

Coimbra tem muito encanto para os turistas, mas é ainda um charme "familiar". Comunicar melhor, planear estrategicamente e de forma articulada com todos os players da região é o caminho unanimemente reconhecido para aumentar a notoriedade de Coimbra e região envolvente

Veja aqui a sessão Coimbra tem cada vez mais encanto para o Turismo?

O conjunto arquitetónico da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia integra, desde 2013, a lista de locais reconhecidos como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Um ponto de viragem no fluxo de visitantes da cidade, em particular da universidade, que atingiu um plateau na ordem dos 450.000 turistas por ano, difícil de ultrapassar porque ele depende do número de pessoas que se conseguem colocar na Biblioteca Joanina. O grande desafio é fixar turistas, ter dormidas, ao invés de visitas curtas. Para que tal aconteça, é preciso pensar estrategicamente o destino.

Nesta Sessão Paralela 1, refletiu-se sobre os pontos fortes do turismo da cidade, mas o muito que há ainda a fazer pela notoriedade do destino.

“Reconhecemos que não estamos bem, mas o que interessa é que possamos ultrapassar esta dificuldade e ir em frente. Temos de contar com todos os operadores, quer da cidade, quer do País. Pedimos aos especialistas da comunicação que nos ajudem a comunicar melhor o nosso produto turístico”

Francisco Veiga | Vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra e Chairman da Sessão Paralela 1

“Coimbra tem muito encanto, mas é um encanto familiar. Não somos profissionais do ponto de vista turístico. Acredito que na cidade e na região ainda há muito para fazer. Faz falta um plano estratégico da região para conseguirmos fazer as coisas de forma articulada. Temos um longo caminho a percorrer, não só na Universidade, mas também na região”

Amílcar Falcão | Reitor, Universidade Coimbra

“Qual é a alma de Coimbra? É esta a resposta que precisa de ser dada. Estar na lista de património da UNESCO é muito especial, mas não chega para se pensar estrategicamente na cidade. Talvez o problema esteja numa menor visão estratégica onde todos estes ativos devem estar a ser congregados. Implica um trabalho de fundo com as nossas comunidades que ainda tem que ser feito. Eles são o primeiro cartão de visita do turista”

Suzana Menezes | Diretora Regional, Cultura do Centro

 “A comunicação é essencial, é um investimento a fazer. Vamos parar de dizer que Coimbra tem potencial, vamos mostrar que esse potencial vai tomar forma e que a comunicação é uma boa estratégia para isso. Se é preciso dinheiro, vamos canalizá-lo. É necessário dar mais voz ao ativo humano: se as pessoas de Coimbra estiverem satisfeitas com aquilo que têm, isso vai passar para os turistas. As pessoas querem ter boas experiências e envolverem-se com a comunidade”

Filipa Queiroz | Diretora, Revista Digital Coimbra Coolectiva

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