Veja AQUI a sessão Sustentabilidade Económica – A transformação dos negócios
E a entrevista a António Saraiva, Presidente da CIP, AQUI
Na Sessão Paralela 4, refletiu-se sobre a constante mutação das necessidades dos consumidores e em como os negócios são obrigados a acompanhar esta transição. É importante perceber como é que
neste contexto de incerteza, as empresas conseguem transformar os seus negócios, mantendo e preferencialmente aumentando a sua rentabilidade.
“As 3 vertentes da sustentabilidade -social, económica e ambiental – devem ser encaradas de forma articulada, conciliando-se e reforçando-se mutuamente. Porquê? Porque a economia deve estar ao serviço das pessoas, mas não podemos distribuir riqueza que não produzimos. São as pessoas com o seu talento, com a sua criatividade que são o principal factor de sucesso de qualquer empresa e qualquer nação.“
“Nas empresas que têm muita dívida, desde que tenham condições para ser rentáveis, elas acabam por gerar capital por redução de impostos e por manutenção dentro da empresa dos resultados que elas acumulam. Esta é a melhor maneira de uma empresa se recapitalizar.”
“Eu olho para o turismo com as empresas que são dinâmicas, resilientes e que olham para o futuro. O maior desafio que hoje se coloca às empresas são as pessoas. O setor do turismo perdeu cerca de 50 mil trabalhadores durante estes anos, hoje as empresas querem trabalhar, existe uma falta crescente de pessoas e isso é um desafio enorme porque sem pessoas não é possível crescer.”
“O financiamento a longo prazo jamais pode ser de 3, 4 ou 5 anos de prazo. É impossível. O financiamento que felizmente o Turismo está a proporcionar de 15 a 20 anos, isso já é uma ferramenta importantíssima para que as empresas possam olhar o futuro com mais otimismo”