A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) sugere uma redução das contribuições patronais para a Segurança Social, uma proposta que a AHRESP tem vindo a defender e que encara como muito positiva.
A proposta da OCDE surge no âmbito do seu mais recente estudo ao panorama da economia portuguesa, “Economic Survey of Portugal 2023”, publicado na passada quinta-feira, e face à contínua subida do salário mínimo em Portugal, que tem elevado os custos laborais das empresas nos últimos anos.
A redução das contribuições para a Segurança Social tem sido, efetivamente, uma das propostas defendidas pela AHRESP, uma vez que Portugal continua a ser um dos países que mais encargos tem no que diz respeito ao imposto sobre o trabalho, tanto de ordem fiscal como contributiva.
A AHRESP considera que a redução dos impostos sobre os rendimentos do trabalho, nomeadamente a redução da Taxa Social Única (TSU), pode permitir às empresas criar tesouraria e remunerar melhor os trabalhadores, na expectativa de se manterem os níveis de competitividade do tecido empresarial nacional. Neste sentido, é importante relembrar que, atualmente, a TSU suportada pelas empresas sobre a remuneração de cada trabalhador é de 23,75%, à qual acresce a contribuição por parte dos trabalhadores em mais 11%.