Considero que devemos colocar as empresas no centro das nossas preocupações, por duas razões muito simples: são elas que geram a maior parte da riqueza que é produzida no nosso país e são elas que dão emprego (e rendimento) às famílias
“[…] O programa do XXIII Governo Constitucional identificou como essencial a celebração de um Acordo de Médio Prazo de Melhoria de Rendimentos, dos Salários e da Competitividade e, nesse sentido, as negociações com os Parceiros Socais arrastaram-se durante meses, culminando, porém, nos últimos dias, numa negociação acelerada. […]
Em linhas gerais o acordo incide sobre aspetos absolutamente vitais para empresas e para os trabalhadores, nomeadamente aumento dos rendimentos, fiscalidade, financiamento, simplificação administrativa e custos de contexto, estas últimas questões mais dirigidas às empresas, mas, e a meu ver, muito pouco ambiciosas. Em suma, temos medidas importantes, mas insuficientes.
Estamos a pedir muito às empresas, sem se criarem as condições para que consigam corresponder ao que delas é esperado. É por essa razão que considero que devemos colocar as empresas no centro das nossas preocupações, por duas razões muito simples: são elas que geram a maior parte da riqueza que é produzida no nosso país e são elas que dão emprego (e rendimento) às famílias. O nosso futuro e as nossas expectativas de bem-estar, económico e social, passam muito pelas empresas, por todas as empresas, desde a maior até à mais pequena e familiar. Não tenhamos dúvidas sobre isso. […]”
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