Estatísticas da semana: indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico diminuem

Set 29, 2022

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo INE, em setembro atingiu-se o valor mais baixo, desde abril 2020, do indicador de confiança dos consumidores. Para tal, contribuiu, entre outros, a incerteza quanto à evolução futura da situação económica do país e opinião negativa quanto à situação financeira do agregado familiar

Também o indicador de clima económico (que sintetiza as opiniões das empresas) diminuiu em agosto e setembro, afastando-se da perspetiva existente no início do ano de 2022, em fevereiro, momento no qual a expectativa era mais positiva. O setor dos serviços registou uma diminuição do indicador de confiança expressiva em setembro, contrariando o observado no mês anterior, derivado de um cenário de maior incerteza quanto à evolução da procura nos próximos meses, entre outros fatores.

Fonte: INE

Em agosto foram atingidos valores máximos do total de dormidas e hóspedes, embora com ligeira redução dos mercados externos face a 2019

De acordo com os dados mais recentes e estimativa rápida do INE, o setor do alojamento turístico registou 3,4 milhões de hóspedes e 9,9 milhões de dormidas em agosto de 2022, o que corresponde a aumentos na ordem dos 33% e 31,9%, respetivamente. Em comparação com agosto de 2019, os aumentos são de 1,2% e 2,8%, respetivamente. No mês de agosto, o mercado interno contribuiu com 3,7 milhões de dormidas (-11,4%) e o mercado estrangeiro totalizou 6,2 milhões (+86,9%). Na comparação homóloga com 2019, o mercado doméstico cresceu 8,2%, tendo o mercado internacional decrescido ligeiramente (0,2%).

Fonte: INE

Taxa de variação homóloga do IPC estimada em 9,3%

Segundo as recentes estimativas do Índice de Preços no Consumidor (IPC) apurados pelo INE, a taxa de variação homóloga do IPC terá aumentado para 9,3% em setembro, 0,4 pontos percentuais (p.p.) superior à observada em agosto e a mais elevada das últimas 3 décadas. Estima-se uma variação média nos últimos 12 meses de 6,0%.

Fonte: INE

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