Governador do Banco de Portugal reúne Atividade Turística

Jan 23, 2023

AHRESP participou em reunião com Mário Centeno e apresentou as suas principais preocupações, entre elas o esmagamento das margens de negócios e a escassez de recursos humanos. A associação manifestou a importância da criação de um quadro fiscal e contributivo que permita às empresas criar melhores condições para os colaboradores

Mário Centeno | Governador do Banco de Portugal

A AHRESP reuniu-se com o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, no dia 20 de janeiro, em Faro, num encontro que contou com a presença de outras estruturas associativas da atividade turística, e onde o governador do BdP reforçou o objetivo de estar próximo dos principais intervenientes da vida económica nacional e de ouvir as suas opiniões e preocupações.

A reunião teve como principal objetivo auscultar as preocupações da atividade turística, atuais e futuras, uma vez que o Turismo é considerado um setor fundamental da economia nacional.

Não obstante o grande dinamismo do Turismo no ano 2022, e sendo a perspetiva de evolução da atividade crucial para o comportamento da economia portuguesa no futuro próximo, colocam-se novos desafios motivados pela inflação, pelas taxas de juro, pela desaceleração da economia internacional e outras causas mais específicas do turismo.

Na reunião com Mário Centeno, a AHRESP apresentou as suas principais preocupações, que aqui destacamos:

    • Atual contexto inflacionista, subida das taxas de juro com consequente perda do poder de compra e retração no consumo;
    • Esmagamento das margens negócios, que não permite libertação de meios para investir nas empresas e nos trabalhadores;
    • Recessão das principais economias europeias, nossos principais mercados emissores de turistas;
    • Debilidade das estruturas financeiras das nossas empresas, que ainda não recuperaram face aos níveis pré-pandemia (2019);
    • Dificuldade de as empresas terem soluções objetivas para a reestruturação dos seus créditos (que se intensificaram no período COVID), sem que isso as penalize perante o Banco Portugal;
    • Escassez de recursos humanos e criação de um quadro fiscal e contributivo que permita às empresas proporcionar melhores condições aos seus colaboradores.

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