O relatório Taxing Wages 2024 analisa os impostos sobre o rendimento pagos pelos trabalhadores, a segurança social e as contribuições pagas pelas entidades empregadoras.
No caso de Portugal, a percentagem de 42,3% de taxas sobre o rendimento do trabalho tem como referência um trabalhador solteiro e sem filhos, e aumentou 0,14 p.p. face a 2022. Quer isto dizer que, do total do rendimento anual auferido, o trabalhador apenas levou para casa 57,7% do total da sua remuneração bruta.
Estes dados da OCDE vêm confirmar o que a AHRESP há muito tem vindo a alertar, sobre a necessidade absoluta da redução da carga fiscal que imperam sobre os rendimentos do trabalho.
É assim urgente que se proceda a uma revisão profunda desta carga fiscal e contributiva, sem a qual as empresas não terão capacidade de proporcionar mais e melhores condições salariais aos seus trabalhadores.