“O meu balanço de 2023 assenta num duplo sentimento: de muito orgulho, ao constatar, mais uma vez, que o Turismo continua a ser motor principal da nossa economia, mas também de grande preocupação e prudência quanto ao futuro de muitos negócios no setor da restauração e similares e do alojamento turístico”, afirma a secretária-geral da AHRESP em entrevista à “Publituris”.
Ana Jacinto reforça que, mais uma vez, não foram acolhidas medidas que a AHRESP há muito tem vindo a propor, como a aplicação temporária, pelo período de um ano, da taxa reduzida do IVA a todos os serviços de alimentação e bebidas; a reposição integral da taxa intermédia do IVA nos serviços de alimentação e bebidas; a redução da carga contributiva sobre rendimentos de trabalho; ou a disponibilização de mecanismos financeiros com vista à redução do endividamento das empresas e que promovessem a reposição dos capitais próprios, de acesso simples e ajustados à realidade das microempresas”.
Em 2024, a secretária-geral, espera que sejam implementadas estratégias que permitam atenuar os efeitos dos diversos constrangimentos ao crescimento dos negócios da restauração e do alojamento turístico, como a elevada inflação, sobretudo alimentar, os conflitos internacionais ou o clima de incerteza político nacional.