PUBLITURIS | Opinião de Ana Jacinto: o que está a mudar no turismo — e porque é que não podemos ficar para trás

Nov 24, 2025

A mais recente crónica da secretária-geral da AHRESP - "Ousadia, Tecnologia e Alma Portuguesa: A Fórmula para Vencer no Turismo” -, publicada no Publituris, lança um alerta e, ao mesmo tempo, uma oportunidade: estamos a entrar numa nova era em que as empresas mais bem-sucedidas não serão as maiores — serão as mais ousadas

Dois relatórios de referência  — Rival 50 – 2025 e State of AI in 2025 (QuantumBlack/McKinsey) — mostram que a combinação entre criatividade humana e inteligência artificial está a reescrever as regras da competição global e “deixaram de competir para se potenciarem mutuamente”. E Portugal, sobretudo no turismo, tem aqui um palco privilegiado.

“Estamos a entrar numa década em que criatividade e inteligência já não competem – potenciam-se”, afirma a secretária-geral da AHRESP.

Eis algumas ideias-chave que Ana Jacinto desenvolve no Publituris e que merecem reflexão:

O futuro pertence aos audazes, não aos gigantes

Pequenas marcas têm conquistado relevância cultural ao desafiarem convenções e criarem comunidades fortes. Exemplos como a Liquid Death ou a Nothing demonstram que o impacto já não depende de escala, mas de autenticidade e narrativa. Como sublinha Ana Jacinto, estas marcas “não seguem tendências – criam-nas; não pedem licença – desafiam; não correm atrás do palco – constroem-no”.

 A IA é força de trabalho digital 

Ao mesmo tempo, a IA está a atravessar uma transformação estrutural, tornando-se “uma nova força de trabalho — digital, escalável e incansável” e marcando a passagem da IA generativa para sistemas agênticos capazes de planear, executar e aprender autonomamente. Atendimento multilingue permanente, personalização em tempo real e experiências ajustadas ao visitante tornaram-se possíveis mesmo para pequenas unidades. “Pela primeira vez, ser pequeno não é limitação — é liberdade”, defende Ana Jacinto.

Portugal pode liderar

Ainda persistem lacunas de literacia digital e demasiadas decisões continuam a ser tomadas com base em perceções. “O futuro não se constrói com perceções — constrói-se com informação rigorosa, visão e capacidade de experimentar, como tenho reiterado publicamente”, alerta a secretária-geral, concluindo que Portugal reúne condições únicas para liderar esta nova fase do turismo global: “Temos capacidade de acolhimento, imaginação e uma identidade que nos distingue. Mas o futuro não chega sozinho — constrói-se com coragem, clareza e visão. Vencerão as empresas que desafiarem o presente sem perder a alma portuguesa. Mãos à obra?”

“As empresas portuguesas não precisam de ser as maiores — precisam de ser as mais autênticas”

Nota: o artigo de opinião de Ana Jacinto pode ser lido na íntegra na edição atual do Publituris

PUB

Mais Artigos