De acordo com os dados preliminares da atividade turística, publicados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no conjunto do ano de 2022 o total de hóspedes e de dormidas não conseguiu superar os valores de 2019 (pré-pandemia), tal como já aconteceu com os proveitos na hotelaria e nas receitas turísticas internacionais.
Em 2022, e tendo em conta esta estimativa rápida do INE, registou-se um total de 26,5 milhões de hóspedes (-2,3% face a 2019) e de 69,5 milhões de dormidas (-0,9% face a 2019), este último influenciado pela quebra de 5,0% do mercado de não residentes.
As quebras mais significativas nas dormidas de não residentes observaram-se nas regiões Centro (-13,1%) e Algarve (-11,3%), e no sentido contrário, os crescimentos mais significativos ocorreram na Região Autónoma dos Açores (+5,1%), seguida da Região Autónoma da Madeira (+4,5%) e da região Norte (+4,3%).
No entanto, as dormidas de residentes, que atingiram um total de 11,2 milhões em 2022, aumentaram 4,5% face a 2019, tendo-se verificado um comportamento semelhante em todas as regiões NUTS II.
Importa realçar que o Reino Unido se manteve como o principal mercado emissor em 2022, com uma quota de mercado de 19,3%, mas ainda inferior a 2019 (-4,0%). Destaque também para o mercado norte-americano que cresceu 26,9% em comparação com o período pré-pandemia.
Todos os resultados detalhado no Portal do INE.