O setor do alojamento turístico registou, em maio, crescimentos significativos na sua rentabilidade, já que os proveitos totais somaram 571,7 milhões de euros, representando um aumento de 25,2% face ao ano passado, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em comparação com 2019, período pré-pandemia, o crescimento dos proveitos totais foi ainda mais significativo, na ordem dos 40%. Esta tendência mantém-se evidente nos resultados acumulados até maio, em que os proveitos totais ascenderam a 1,9 mil milhões de euros, um crescimento de 39% face aos cinco primeiros meses de 2022 e de 40% em comparação com igual período de 2019.
A Região Autónoma da Madeira (+53%), a Região Autónoma dos Açores (+52%) e o Alentejo (+51%) destacam-se por serem as regiões com as maiores percentagens de crescimento dos proveitos totais, no acumulado de janeiro a maio, face a igual período de 2019. Já em relação a 2022, a Área Metropolitana de Lisboa assume uma posição de destaque com um crescimento de 51% dos proveitos totais do alojamento, seguida pelas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores (+40%). Considerando apenas o passado mês de maio, a Área Metropolitana de Lisboa destacou-se por concentrar 35% dos proveitos totais (199,5 milhões de euros) a nível nacional, seguida pelo Algarve (quota de 25%), pelo Norte (quota de 16%) e pela Região Autónoma da Madeira (quota de 10,2%).
O crescimento dos proveitos totais tem sido comum aos três segmentos de alojamento, mas considerando os resultados no acumulado a maio, é de salientar o crescimento dos proveitos totais nas unidades de Alojamento Local (+48% face a 2022 e 2019), assim como os aumentos de rentabilidade na Hotelaria (+38% face a 2022 e +37% face a 2019) e nas unidades de Turismo no Espaço Rural e de Habitação (+27% face a 2022 e +96% face a 2019).
