O Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento de 2,3% no 2.º trimestre de 2023 em comparação com igual período de 2022, de acordo com a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais publicada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No entanto, após um crescimento acima do esperado nos primeiros três meses do ano, a economia portuguesa estagnou, com uma variação em cadeia nula face ao trimestre precedente (que tinha registado um crescimento em cadeia de 1,6%).
O contributo positivo da procura externa para a variação homóloga do PIB foi inferior ao do trimestre anterior, observando-se uma desaceleração das exportações de bens e serviços mais acentuada que a das importações de bens e serviços. Por sua vez, o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, em comparação com o observado no trimestre anterior, verificando-se uma redução menos pronunciada do investimento.
Em suma, o 2.º trimestre de 2023 fica marcado por um desempenho mais fraco das exportações, principal fator impulsionador do forte arranque da economia no início de 2023, e por uma aceleração do consumo privado, mas que não foi suficiente para compensar o resultado menos favorável das relações económicas com o exterior.
