Ana Jacinto alertou para as “grandes dificuldades de contratação de trabalhadores e de retenção de talento” nos setores da restauração e do alojamento turístico, mas rejeitou a perceção de que são setores de baixos salários.
Contudo, também sublinhou o quanto ainda se poderia melhorar se não tivéssemos a excessiva carga fiscal sobre o rendimento do trabalho, o que tem sido um entrave à melhoria do rendimento líquido dos trabalhadores. E reforçou: “Temos mostrado uma grande responsabilidade nessa matéria”.
Mas a valorização das profissões do Turismo não se faz apenas pelo salário. Melhorar o reconhecimento e a perceção social é também muito importante e a propósito da mudança de designação de “empregado de mesa” para “assistente de sala” referiu “tratar-se apenas de um detalhe, mas é um detalhe que faz toda a diferença. ”
Também sublinhou a importância de capacitar mais os empresários. “O futuro pertence a quem estiver disponível para aprender, desaprender e voltar a aprender”, disse, acrescentando que “a AHRESP continuará a investir na formação como pilar essencial para um setor mais qualificado, atrativo e sustentável”.