Diário de Notícias | Carlos Moura: “Quem governa tem de antecipar medidas para evitar colapsos”

Set 22, 2022

Falências encapotadas no pós-pandemia vão disparar com a guerra e sem novos apoios, alerta Carlos Moura, Presidente da AHRESP, que quer Guia Michelin português. As declarações foram recolhidas pelo Diário de Notícias durante um encontro com jornalistas, onde foi apresentado o Congresso AHRESP 2022

Carlos Moura (Presidente AHRESP) na apresentação do Congresso AHRESP 2022 – SUSTENTABILIDADE: UTOPIA OU SOOBREVIVÊNCIA -, que irá decorrer em Coimbra nos próximos dias 14 e 15 de outubro (© Nuno Martinho | AHRESP)

Temos conhecimento de que muitas margens de negócios são negativas”, afirmou ontem Carlos Moura, presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). Na tarde em que apresentou o programa do próximo Congresso da associação, o responsável manifestou preocupação com o setor. “Antes da pandemia muitas empresas tinham problemas de tesouraria e já reclamávamos mecanismos de capitalização. Após a covid, e apesar do lay-off e do Programa Apoiar – bons, mas que não chegaram a todos -, os custos da operação dispararam e são hoje tremendos”.

O preço das “proteínas já está 30% acima do ano passado, a campanha de batata e dos legumes não vai ser fantástica devido à seca, entre outros fatores. Sem sermos pessimistas, tememos muitas portas encerradas”, disse. Perante este cenário, deixa o alerta: “Quem nos governa tem de antecipar medidas para evitar colapsos.”

Tema que também inquieta o setor e que será focado no Congresso de 14 e 15 de outubro é a falta de pessoas. “Temos chamado a atenção para isso, mas há decisões que tardam. Não temos gente para trabalhar! E não é verdade que seja uma questão de salários baixos, isso é um equívoco.”

Leia o artigo do Diário de Notícias, na íntegra, AQUI

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