“Não voltaremos a ter a convergência de fatores positivos que temos hoje”

Nov 9, 2023

É a convicção de Carlos Moura, que participou na segunda edição do Portugal Business Summit, promovida pela organização de networking Maisnegócio. Para "Preparar o futuro", mote do evento, o presidente da AHRESP considera que o país deve aproveitar o momento único para investir e melhorar em vários segmentos, apontando o Turismo como um exemplo de resiliência e criatividade a inspirar outras atividades económicas

1 – Carlos Moura, presidente da AHRESP; 2 – Da esq. para a dir.: Ana Campos Mais Negócio; Ricardo Vieira, adjunto do presidente Câmara Municipal do Seixal; Jorge Pisco, presidente da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME); Carlos Moura; e Luís Abreu, diretor nacional do Grupo Mais Negócio; 3 – Daniel Piedade e Paulo Esteves, respetivamente presidente e gestor da Delegação AHRESP Setúbal; 4 – Auditório da Câmara Municipal do Seixal, onde decorreu o Portugal Business Summit

Depois da 1.ª edição em 2022, na Figueira da Foz, onde o tema central foram as novas tecnologias ao serviço da gestão das empresas, desta vez o Portugal Business Summit, iniciativa da organização de networking Mais Negócio, reuniu no auditório da Câmara do Seixal, a 3 de novembro, empresários para reflexões e partilhas de experiências com base em estratégias de sucesso para os futuros dos negócios.

Sob o tema “Preparar o futuro”, Carlos Moura, presidente da AHRESP, veio testemunhar sobre o que crê ser essencial para que o futuro das nano, micro e pequenas empresas, que constituem a esmagadora percentagem do tecido empresarial dos negócios representados pela associação: “Aproveitar um momento de convergência único de fatores – crescimento económico (se bem que residual), dotação financeira de verbas europeias, baixo desemprego – que permite ao país corrigir assimetrias e criar condições de parceria entre atividade pública e privada, colocando a economia ao serviço dos cidadãos.”

No entanto, para que tal se concretize, e no que às atividades do turismo toca, Carlos Mura enumerou a necessidade de o governo adotar as medidas propostas pela AHRESP para o Orçamento de Estado de 2024: redução da TSU paga pelas empresas pelos rendimentos de trabalho dos seus colaboradores, para proporcionar a melhoria das condições salariais, captando e retendo talento nas empresas, redução da taxa do IRC, em particular para as micro e pequenas empresas, a fim de se aumentar a competitividade das empresas nacionais face ao exterior e de se atrair investimento e dotação orçamental para as autarquias, destinada ao apoio às rendas para a habitação de imigrantes que comprovem vir trabalhar para as nossas atividades, de forma temporária, para o processo de instalação destes trabalhadores no nosso país, foram algumas das medidas mencionadas na intervenção do presidente da AHRESP.

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